Catodo oco
Descrição sumária:
Os catodos ocos são dispositivos compostos por um corpo em tântalo e um orifício responsável pelo controle de pressão de gás interna e a emissão de elétrons para o exterior. Em seu interior há outro dispositivo denominado inserto, que é o responsável pela emissão termiônica de elétrons. Inicialmente este conjunto é aquecido de forma a promover a emissão de elétrons pelo inserto e permitir a geração de uma descarga interna. Uma vez iniciada a descarga interna pelo eletrodo denominado keeper, os íons são atraídos para a superfície do inserto aquecendo-o e promovendo a emissão de mais elétrons, ao ponto de o aquecedor ser desligado e a descarga tornar-se auto-sustentada. Esta descarga pode ser então transferida a um anodo aplicando-se as devidas tensões, como mostra a Figura 2. A evolução dos catodos ocos no LAP pode ser vista na Figura 3.
Principais atividades:
- Preparação da tinta termoemissora.
- Homogeneização da tinta em moinho rotativo.
- Pintura da tinta emissora sobre o substrato de tântalo.
- Fabricação da resistência de aquecimento do catodo oco.
- Bobinagem do substrato de tântalo para a fabricação do catodo oco.
- Montagem do catodo oco.
- Ativação do catodo oco com monitoramento via espectrômetro de massa.
- Montagem do catodo oco no corpo do propulsor iônico.

Fig. 2 – Esquema dos componentes e do funcionamento do catodo oco.